Um fenômeno semelhante já havia ocorrido há cinco anos. Na ocasião, as altas temperaturas do ar fomentaram a multiplicação de algas tóxicas, o que gerou a morte de milhões de bacalhaus do Pacífico e cerca de 500 mil aves marinhas.
Em semelhança ao ocorrido, uma nova onda de calor tem se formado no oceano Pacífico, na mesma área que a antecessora. Além disso, a diferença entre ambas as manchas é de apenas 1 grau.

Outro fator preocupante é a velocidade rápida que a onda tem tido. Isso facilitaria um maior movimento do fenômeno.
Preocupações
Segundo especialistas, o intenso calor poderá causar danos à vida marinha assim como para atividades econômicas como a pesca.
A magnitude da onda tem preocupado os cientistas devido à sua proporção.
"Isto já é um dos eventos mais significantes que nós já vimos", disse Andrew Leising, pesquisador do Centro de Ciência da Pesca do Sudoeste da NOAA em La Jolla, Califórnia.
Ainda segundo o centro, as águas frias do litoral oeste dos Estados Unidos ainda têm impedido a chegada da onda de calor no litoral, publicou o centro.
O aumento da emissão de CO2 na atmosfera pode ser uma das razões do fenômeno.
Ondas de calor semelhantes a esta poderiam se tornar mais frequentes com o agravamento do aquecimento global.