Com isso, o país sul-americano terá controle pleno de seu espaço aéreo, em um território de 1,1 milhão de quilômetros quadrados, informou a agência estatal de notícias ABI.
"Agora sim, estamos avançando a passo firme para, como Bolívia e suas Forças Armadas, estabelecer a soberania aérea para controle correspondente", afirmou o presidente boliviano, Evo Morales, na inauguração da sede do Comando de Segurança e Defesa do Espaço Aéreo na cidade de Cochabamba.
O presidente também afirmou que o controle de tráfego aéreo na Bolívia, para garantir segurança e combate ao narcotráfico, estará sob a responsabilidade de "apenas uma estrutura institucional" cívico-militar, liderada pela Força Aérea boliviana.
El #SIDACTA cuenta con 13 radares de uso civil y militar, cuatro centros de aproximación en los principales aeropuertos del país, un centro de comando y control y un centro de formación de controladores aéreos en el centro de control de tránsito aéreo más moderno de la región. pic.twitter.com/gK220vB1LM
— DGAC Bolivia (@dgacbolivia) September 11, 2019
O SINDACTA conta com 13 radares de uso civil e militar, quatro centros de aproximação nos principais aeroportos do país, um centro de comando e controle e um centro de formação de controladores aéreos no centro de controle de tráfego aéreo mais moderno da região.
Inicialmente, o sistema de 13 radares será utilizado nos principais aeroportos do país e estará em pleno funcionamento a partir de 2020, afirmou o coordenador geral do projeto, Luis Ricardo Gómez.
A rede ligada por satélites e fibra ótica foi instalada em quatro anos pela empresa francesa Thales, por um valor de € 191 milhões (R$ 855 milhões).
Anteriormente, a Bolívia contava com apenas um par de radares comerciais de curto alcance.