Na semana passada, Maduro anunciou exercícios militares de larga escala perto da fronteira colombiana entre 10 e 28 de setembro.
Segundo Maduro, a Venezuela estaria implantando sistemas de defesa aérea em sua fronteira com a Colômbia durante o período de realização dos exercícios. O presidente destacou que o país está aumentando suas forças na área em meio à ameaça de possível agressão de Bogotá contra Caracas.
“Agora estamos armando a milícia nacional. Para distribuir mais de 500 mil armas de fogo, o exército venezuelano usará seus mecanismos legais e institucionais”, afirmou Maduro em discurso no estado central de Guarico na quarta-feira (11).
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— Nicolás Maduro (@NicolasMaduro) September 11, 2019
À medida que avançou a crise política na Venezuela, as relações com a Colômbia se deterioraram.
Em janeiro, a oposição tentou derrubar Maduro e posicionar o líder oposicionista, Juan Guaidó, como presidente interino. A tentativa não surtiu efeito, mas a tensão continuou e Maduro acusou Bogotá de estar por trás de uma trama para derrubá-lo e assassiná-lo. A Colômbia nega as acusações.
A Colômbia foi um dos países que apoiou Juan Guaidó como presidente interino. Já China e Rússia se mantiveram entre os Estados que apoiaram Maduro como líder legítimo da Venezuela.