O acordo contempla a compra de munições e armamentos em duas etapas. Os itens mais caros atingem o valor de US$ 776 milhões (R$ 3 bilhões). Se trata de 2.400 mísseis TOW 2A, 400 lançadores M220A2 TOW e cerca de 28 mísseis "Fly-to-Buy". Outros itens incluídos no acordo são peças de reposição, ferramentas e equipamentos.
O segundo lote soma um total de US$ 985 milhões (R$ 4 bilhões). Inclui a venda de 5.810 bombas MK82-1, 300 bombas MK84-4 e 105 kits de bombas KMU-572f/B, entre outros equipamentos.
"Esta venda colaborará com a política externa e a segurança nacional dos Estados Unidos, ajudando a melhorar a segurança de um grande aliado não pertencente à OTAN, que continua a ser uma força importante para a estabilidade política e o progresso econômico na África", afirma o comunicado norte-americano.
“A venda proposta ampliará a capacidade de Marrocos de enfrentar as ameaças atuais e futuras de terrorismo de organizações extremistas, prevalecentes em toda a região. Além disso, as munições adicionais fornecidas por esta venda melhorarão a interoperabilidade com os Estados Unidos e outros aliados regionais e aumentarão a capacidade de Marrocos de realizar operações no âmbito da coalizão, em missões contra o Daesh (proibido na Rússia) na Síria e no Iraque. Marrocos não terá dificuldade em absorver essas munições e serviços adicionais em suas forças armadas".
De acordo com Defense News, somente no ano fiscal de 2019, o Marrocos desembolsou cerca de US$ 7,26 bilhões em armas americanas.