De acordo com altas autoridades americanas, citadas pela Reuters, o alcance e a precisão dos ataques, que vieram em uma direção oeste-noroeste, sugerem que o lançamento não foi feito pelos houthis.
"Não há dúvida de que o Irã é responsável por isso. Não importa como você interpreta, não há como escapar. Não há outro candidato. As evidências não apontam em outra direção senão para o Irã", afirmaram as autoridades citadas pela Reuters.
Autoridades norte-americanas observaram supostas imagens de satélite de 19 supostos impactos nas instalações de petróleo, disse a Reuters, acrescentando que as autoridades alegam ter evidências adicionais ainda não reveladas.
As autoridades americanas, citadas pela Reuters, até agora se recusam a dizer de onde o ataque foi lançado. "Existem duas opções, e temos nossa opinião sobre qual era", disseram autoridades dos EUA, acrescentando que o governo iraquiano declarou não estar por trás dos lançamentos, informou a Reuters.
Segundo a Reuters, citando autoridades americanas, Washington está trabalhando com autoridades sauditas que alegam que mísseis de cruzeiro foram usados nos ataques às instalações de petróleo da Saudi Aramco.
Mais de 17 dispositivos foram lançados, afirmaram as autoridades americanas, acrescentando que nem todos os projéteis atingiram seus objetivos e alguns foram recuperados ao norte do destino pretendido, segundo a Reuters.
"Os houthis nunca chegaram tão longe no passado, não acreditamos que eles tenham essa capacidade. E os houthis nunca haviam atingido dessa maneira precisa e coordenada antes", disseram as autoridades americanas, citadas pela Reuters.
O secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, alegou anteriormente que o Irã estaria envolvido nos ataques. Teerã classificou essas alegações de falsas.