"Em Chisinau, o chefe da Sputnik Moldávia, Vladimir Novosadyuk, foi detido. Estamos investigando estatuto legal dele", afirmou a assessoria de imprensa.
Entretanto, a Procuradoria da Moldávia afirma que Vladimir Novosadyuk não foi detido e investigação continua sendo realizada.
A agência Sputnik está ciente de relatos de outros veículos midiáticos, que apontam diferentes versões da investigação contra o chefe da Sputnik Moldávia, Vladimir Novosadyuk, mas considera que se deve esperar conclusões oficiais da investigação.
Mais tarde, o próprio Novosadyuk disse à Sputnik que ele foi liberto depois de assinar um termo de não deslocação para o estrangeiro pelo prazo de 60 dias.
Ele disse que foi acusado de fraude e lavagem de dinheiro através das estruturas de Ilan Shor, empresário israelense e refugiado político na Moldávia.
Novosadyuk declarou durante o interrogatório que está inocente.
Ele comunicou também que em sua casa foram efetuadas buscas, mas apenas o celular foi apreendido.
Perseguição contra mídia russa
Agência Sputnik é repetidamente atacada por funcionários ocidentais, que acusam de alegadas tentativas de influenciar a opinião pública em todo o mundo.
Autoridades russas rejeitaram as alegações, sugerindo que os principais veículos de comunicação não se interessam por uma cobertura alternativa dos acontecimentos, e condenaram as acusações como ataques aos veículos de comunicação livres.
Em julho, Sputnik Letônia afirmou que a Comissão de Rádio e Televisão da Lituânia (RTCL) ordenou a proibição do acesso ao site por alegada violação de direitos autorais.
Detenção de Vyshinsky
Em 15 de maio de 2018, o jornalista russo Kirill Vyshinsky foi preso na Ucrânia. Ele foi acusado de traição e apoio às autoproclamadas repúblicas populares de Donetsk e Lugansk na região de Donbass, na Ucrânia.
A detenção de Vyshinsky provocou críticas de diferentes grupos de defesa dos direitos dos jornalistas, que afirmam que esse tipo de detenção é inaceitável em uma sociedade democrática.