De acordo com a Casa Branca, a iniciativa não requer aprovação do Congresso.
Trump afirmou em carta enviado ao Congresso que o acordo tarifário seria feito sob uma disposição de lei comercial que permite o presidente fazer reduções recíprocas de tarifas por proclamação.
"Além disso, também celebrarei um acordo executivo com o Japão sobre comércio digital", disse Trump na missiva.
Nenhum dos acordos exigiria uma votação no Congresso sob o chamado processo de aprovação "fast track". No ano passado, o governo Trump notificou o Congresso de que iria prosseguir com as negociações com o Japão sob esse método.
Mas durante grande parte do ano passado, o escopo das negociações diminuiu para excluir o setor automotivo, que é a fonte da maior parte do déficit comercial de US$ 67 bilhões dos EUA com o Japão.
Em vez disso, Trump e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, anunciaram em agosto um acordo de princípios sobre redução de tarifas de produtos agrícolas e industriais, sem tocar no setor automotivo.
Os dois líderes disseram na cúpula do G7 na França que esperam assinar o acordo durante a Assembléia Geral das Nações Unidas em Nova York.
A carta de Trump não divulgou nenhum conteúdo dos acordos, mas o Japão havia dito anteriormente que estava disposto a considerar reduzir as tarifas agrícolas a níveis anteriormente contemplados pela Parceria Transpacífica, um acordo comercial que Trump abandonou em terceiro dia de mandato.