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Interino assume PGR e reconduz procuradores do grupo da Lava Jato

© Folhapress / Sergio LimaPrédio da Procuradoria-Geral da República, em Brasília
Prédio da Procuradoria-Geral da República, em Brasília - Sputnik Brasil
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Em sua primeira manifestação como procurador-geral, Alcides Martins anunciou a recondução dos integrantes do grupo de trabalho da Lava Jato que tinham deixado seus postos no final do mandato de Raquel Dodge.

Martins é vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF). Ele deve ficar no cargo até a nomeação de Augusto Aras, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para chefiar a Procuradoria-Geral da República (PGR), ser aprovada no Senado. Aras passará por sabatina na Casa no dia 25 de setembro.

A cerimônia de transferência foi realizada nesta quarta-feira (18), com a presença de Dodge, Martins e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia. Nos últimos dias da gestão anterior, um grupo de seis integrantes da força-tarefa da Lava Jato na PGR entregaram o cargo por discordarem da maneira como Raquel Dodge conduzia a operação.

"Em nome da importância da investigação, para a Justiça, para o país, convidei os colegas que integraram o grupo de trabalho a retornarem a seus postos, o que ocorrerá imediatamente”, disse Martins.

Importância em dar prosseguimento às ações da Lava Jato

Segundo ele, "o que tiver que ser feito vai ser feito". O interino afirmou ainda que dará continuidade à atuação do Ministério Público em todas as suas frentes. Após a cerimônia, ele falou para jornalistas que era importante dar seguimento às ações da Lava Jato, segundo publicado no site da PGR.

Ao passar o cargo para Alcides Martins, Dodge desejou sorte e disse que o procurador-geral se depara com os mais diversos tipos de problemas: “Não escolhemos as adversidades, escolhemos o modo de trabalho. Nós escolhemos as lutas que iremos travar e para isso escolhemos o modo de enfrentá-las”.

Ontem, na cerimônia em que deixou o cargo, Raquel Dodge anunciou como uma de suas últimas medidas que pediria a federalização do caso do assassinato da vereadora Marielle Franco. 

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