Riad, por sua vez, afirmou que as evidências demonstram que a ação contra seu território, lançada por drones e mísseis, foi "inquestionavelmente patrocinada pelo Irã".
Teerã, no entanto, nega participação na ofensiva, assumida pelos rebeldes houthis do Iêmen, país que vive uma guerra civil desde 2015 entre os insurgentes, apoiados pelo Irã, e o governo, que recebem ajuda da Arábia Saudita. Os houthis acusam o reino de matar milhares de pessoas no conflito.
Teerã disse que iria responder imediatamente caso seja alvo de algum ataque. Enquanto isso, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que iria aumentar ainda mais as sanções financeiras contra o Irã.
O país já vem sofrendo uma série de restrições aplicadas pelos americanos, que deixaram o pacto nuclear costurado entre potências ocidentais e Teerã.
'Não importa se houthis assumiram ataque', diz Pompeo
Em uma coletiva de imprensa, o porta-voz das Forças Armadas sauditas, Turki al-Malki, disse que o ataque que atingiu refinarias no país foi "lançado do norte e inquestionavelmente patrocinado pelo Irã". O Iêmen fica ao sul da Arábia Saudita, enquanto o Irã e o Iraque se situam ao norte.
Durante a coletiva, foram apresentadas drones despedaçados e queimados, além de pedaços de mísseis, identificados por Riad como equipamentos iranianos. Segundo Riad, 18 drones e 7 mísseis foram lançados no ataque.
Logo ao chegar em Riad, Pompeo disse que a Arábia Saudita foi a "nação atacada em seu solo, um ato de guerra contra ela". Antes, ele afirmara que "não importa" se os houthis assumiram responsabilidade, trata-se de um "ataque iraniano".