"Essas medidas visam provocar o fechamento de embaixadas e aumentar a escalada. São obras de um grupo anticubano que assumiu a política dos EUA contra Cuba e a América Latina. É impossível ignorar que essas ações estão relacionadas a interesses eleitorais", disse o ministro das Relações Internacionais de Cuba em coletiva de imprensa.
As próximas eleições presidenciais dos EUA serão realizadas em 3 de novembro de 2020.
Rodriguez disse que historicamente os períodos eleitorais dos EUA criam tensões no relacionamento com Cuba, e disse que Havana espera que os cidadãos americanos percebam que os políticos iniciam ações contra um "povo trabalhador por interesses políticos espúrios".
O chanceler afirma que o pedido de expulsão dos EUA reflete uma "rejeição absoluta" ao povo cubano e é uma "medida injustificada e ilegítima".
"Cuba responderá adequadamente a essas ações do governo dos EUA. Conclamamos a comunidade diplomática e internacional, com sede em Nova York, e o próprio povo americano a repudiar essas ações que constituem violações de ações diplomáticas e são ações agressivas contra o relacionamento com Cuba. Esse comportamento cria um precedente perigoso para o direito internacional", acrescentou.
O Departamento de Estado dos EUA afirmou que os diplomatas de Havana foram expulsos porque realizavam uma operação de "influência antiamericana".
A decisão ocorre poucos dias antes da Assembleia-Geral da ONU.