"Esta informação é pura falsidade simplesmente porque o Sínodo é uma reunião da Igreja, dos Bispos, não tem nenhum poder político, não é um Parlamento e, portanto, não pode entrar na soberania de nenhum dos nove países em cujo território se situa a Amazônia. Então é uma pura falsidade e, também, parece uma piada, uma brincadeira", disse Tornielle na quinta-feira (19), de acordo com informações do serviço de comunicação do Vaticano.
Previsto para acontecer entre os dias 06 e 27 de outubro, o Sínodo é uma iniciativa da Igreja Católica e pretende discutir evangelização na Amazônia e também política ambiental e preservação florestal.
O nome do evento será "Amazônia: Novos Caminhos para a Igreja e para uma Ecologia Integral".
A iniciativa é vista com desconfiança pelo governo de Jair Bolsonaro (PSL), que já falou sobre supostos planos de ONG's para separar trechos da maior floresta tropical do mundo do Estado brasileiro.
O ex-comandante do Exército e atual assessor do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), o general Eduardo Villas Bôas, já afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, que o Sínodo desperta "preocupação" e que o evento "escapou para questões ambientais e também tem o viés político".