Segundo a Polícia Civil, as armas dos PMs serão recolhidas para confronto balístico.
A Polícia Civil já ouviu parentes da menina, o motorista da kombi em que ela estava e outras testemunhas. Também foi realizada perícia no veículo. Ao longo da semana, os investigadores devem fazer uma reprodução simulada do crime.
A Corregedoria da Polícia Militar abriu um processo de investigação sobre a atuação dos policiais envolvidos no episódio.
Ágatha foi atingida por um tiro nas costas na noite da última sexta-feira (20) quando estava dentro de uma kombi com o avô, na comunidade Fazendinha, no Complexo do Alemão, na zona norte do Rio.
Segundo os moradores, o tiro teria sido disparado por militares da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP), que atiraram contra ocupantes de uma motocicleta em fuga. Em entrevistas à imprensa, familiares da menina também afirmam que não havia confronto no momento do disparo.
Um projétil foi retirado da vítima no hospital. Posteriormente, fragmentos de projétil foram retirados de seu corpo com a ajuda de um scanner, no Instituto Médico Legal.