Segundo Maduro, as tentativas de assassinato ocorreram durante um ano. Elas teriam sido organizadas na Colômbia com o aval de Washington.
"É uma pena que eles tenham começado a usar métodos puramente criminosos e tentam realizar um assassinato político para remover um presidente", disse Maduro ao canal de TV Rossiya 1.
O presidente também ressaltou que, apesar dos supostos ataques, a "Venezuela quer viver em paz".
Para o líder venezuelano, o ex-presidente colombiano Álvaro Uribe planejou seu assassinato com a ajuda de mercenários.
Caracas considera que a Colômbia se tornou um instrumento dos Estados Unidos contra a Venezuela.
"Estes extremistas e falcões em Washington escolheram faz tempo a Colômbia como sua base para um conflito militar contra a Venezuela. Nós não permitiremos isso. Mas o mundo deve saber que na Colômbia existem sete bases norte-americanas, as quais ameaçam a segurança da América Latina, sobretudo da Venezuela", acrescentou o presidente.
Ataque com drones
Em 4 de agosto de 2018, durante uma parada militar em Caracas um grupo de drones voou em direção à tribuna onde estava Maduro.
Os drones estavam armados com explosivos. O fato foi anunciado pelo ministro das Comunicações da Venezuela, Jorge Rodríguez.