Conforme reportou o jornal australiano 7News, em 2001, um garoto brincava em parque na cidade australiana de Sydney quando encontrou um crânio humano misterioso. O menino levou o crânio para casa e o mostrou para a mãe, que acionou a polícia.
No local, detetives encontraram uma ossada praticamente completa, cinto, relógio, roupas masculinas, recipientes para comida e água, além de cartuchos de balas calibre 22 usadas.
Apesar de extensa investigação forense, detetives estão com dificuldades para identificar o morto, a data, o local e a causa da morte.
Recentemente, investigações conduzidas pela Universidade de Waikato, na Nova Zelândia, estimaram a data da morte entre 1980 e 1985. Testes de DNA sugerem que o homem tinha cabelo castanho escuro ou preto, olhos castanhos e ancestrais do Sudeste Asiático e do Oriente Médio.
No ano passado, a Universidade de Dundee, na Escócia, conduziu um estudo de reconstrução facial do crânio misterioso.
"A reconstrução artística nos deu uma estimativa científica da aparência do homem. Nós acreditamos que essa é a nossa melhor chance de identificá-lo e de encontrar os seus parentes", disse o detetive de Campbelltown, Greg Inger.
A estimativa é de que o homem era forte, e tinha entre 1,66 e 1,74 metros. O resultado da reconstrução artística do rosto do falecido será compartilhado com a comunidade na qual a ossada foi localizada, na esperança de que alguém o reconheça.
"É possível que, com a reconstrução, alguém possa relembrar de alguma pessoa que conhecia naquela época, alguém com quem tenham perdido contato no início da década de 80, e essa informação seria relevante para nós", acrescentou o detetive.
"Nós já conduzimos investigações minuciosas e, apesar de não termos encontrado o equivalente na nossa base de dados sobre pessoas desaparecidas, sabemos que alguém, em algum lugar, está esperando uma resposta."