A ação estaria direcionada ao envio do porta-aviões britânico HMS Queen Elizabeth à região disputada do mar do Sul da China, bem como ao envio de embarcações militares francesas ao local, conforme informa o tabloide Express.
"Se os EUA e o Reino Unido se juntassem em um desafio ou violassem a soberania e a integridade territorial da China, isso seria uma ação hostil", afirmou o general chinês Su Guanghui.
A reivindicação da região e a declaração dada pela China não agradou os países vizinhos, como as Filipinas, Malásia, o Vietnã e Brunei.
O pesquisador holandês, Frans-Paul van der Putten, do Instituto Clingendael, acredita que já era hora de a União Europeia intervir nas questões de segurança na Ásia, devido à sua urgência.
"O envio de embarcações militares ao mar do Sul da China pode fornecer aos governos europeus uma maior influência ao lidar com os EUA e a China em questões geopolíticas mais próximas de casa", afirmou o pesquisador.
A declaração do pesquisador surge no momento em que Reino Unido, Alemanha e França afirmam estar "preocupados com a situação no mar do Sul da China, que pode provocar insegurança e tensão na região".
Os EUA, por sua vez, consideram a região parte de sua estratégia indo-pacífica para conter a expansão militar chinesa.
Em uma clara demonstração de força, os EUA e o Reino Unido realizaram exercícios navais na região disputada, enquanto que a França navegou com suas embarcações militares perto das ilhas Spratly.
Enquanto China e Malásia tentam resolver os impasses através do diálogo, Reino Unido e aliados norte-americanos e australianos seguem causando atritos com desculpa de "liberdade de navegação" na região.
A linha de disputa é a mais rica em petróleo e percorre quilômetros pelo mar do Sul da China até alguns quilômetros das Filipinas, da Malásia e do Vietnã.