Embaixadores dos 28 países do bloco europeu devem aprovar as medidas em uma reunião na quarta-feira, elevando para 25 o número de autoridades venezuelanas sob proibições de viagens na Europa e congelamentos de ativos.
A UE tem adotado sanções contra a Venezuela desde 2017, com a proibição de exportar armas e outros equipamentos que podem ser usados para a repressão, além de medidas contra indivíduos específicos.
"A maioria [das sete] é membro dos serviços de segurança e inteligência da Venezuela com envolvimento em casos de tortura e outras violações de direitos humanos", disse um diplomata à AFP.
Uma segunda fonte diplomática confirmou a informação. Depois que os embaixadores derem sinal verde, a decisão será formalmente assinada em uma data posterior.
Em julho, o ministro das Relações Exteriores da Espanha, Josep Borrell, pediu sanções da União Europeia contra a Venezuela por conta da morte do capitão da Marinha Rafael Acosta Arevalo, que pode ter sido torturado enquanto estava detido.
Washington critica a UE por o que considera moderação nas sanções contra Caracas e diz que a Europa estava se tornando um playground para os quadros de Maduro, suas amantes e filhos.