"Esse órgão que tem sido convocado de maneira errática, irracional e nula, não tem poder para agir caso tal não seja aprovado pelo Conselho de Segurança, por isso, lembramos o Conselho de Segurança seu dever para que assuma a responsabilidade e neutralize esta nova agressão contra a Venezuela", afirmou Arreaza.
As declarações ocorreram durante o Conselho Político da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América, Tratado de Comércio dos Povos (ALBA-TCP), que ocorreu em Nova York.
No dia 23 de setembro, os representantes de 16 países do TIAR determinaram que a situação da Venezuela gera uma ameaça para a paz e segurança no continente e decidiram ativar pela primeira vez as disposições do tratado.
"É uma pena que os governos da América Latina e do Caribe se prestem de maneira tão submissa e subordinada [...] esses governos são os cães de estimação dos EUA", afirmou Arreaza, indignado com os governos que se prestam a agredir a Venezuela.
Além disso, ele indicou que a ativação do TIAR corresponde a uma ação censurável contra o governo venezuelano.
"A Venezuela se retirou em 2013 e suas obrigações terminaram em 2015, a Venezuela nem sequer faz parte da Organização dos Estados Americanos, surge um falso compromisso legalista e falso, onde reconhecem um governo de assembleia, de um parlamento, e tratam de convocar esse órgão velho, caduco, ultrapassado e inútil", completou.