O presidente dos EUA afirmou na ONU que espera que Pequim cumpra suas obrigações com Hong Kong de acordo com a Declaração Conjunta Sino-Britânica de 1984, na qual Pequim prometeu salvaguardar a independência do sistema legislativo de Hong Kong e suas instituições democráticas.
"Hong Kong é um importante centro internacional de finanças, comércio e transporte. O caos em Hong Kong não interessa a nenhum lado, incluindo o lado dos EUA. Pedimos fortemente aos Estados Unidos que respeitem as normas do direito internacional e os princípios fundamentais do comércio internacional, respeitem a soberania da China, parem de interferir nos assuntos internos de Hong Kong e fazer declarações irresponsáveis, e façam mais pelo florescimento e desenvolvimento de Hong Kong ", disse o porta-voz da chancelaria chinesa, Geng Shuang.
Ele ressaltou que a situação em Hong Kong é uma questão de responsabilidade da China e que nenhum país, pessoa ou organização estrangeira tem o direito de interferir.
Hong Kong registra protestos de grandes proporções desde o início de junho. As manifestações começaram como uma reação a um projeto de lei altamente impopular que permitiria que as pessoas fossem extraditadas de Hong Kong para a China continental. Os protestos acabaram se transformando em confrontos violentos entre manifestantes e a polícia.