Mais cedo, Pushilin havia afirmado que estava pronto para enviar forças de paz para Donbass e assumir o monitoramento de uma faixa da fronteira russo-ucraniana se as partes envolvidas no conflito no leste da Ucrânia concordassem com sua proposta.
"A República Popular de Donetsk não precisa de forças de paz da Bielorrússia para garantir a ordem em seu território e em suas fronteiras", declarou o líder da RPD através de um comunicado, agradecendo ao governo bielorrusso. "Os órgãos policiais da república são capazes de lidar de maneira independente e eficaz com essas tarefas", enfatizou.
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) August 12, 2019
Desde abril de 2014, a região de Donbass, no leste da Ucrânia, se encontra em estado de guerra, com as tropas do exército ucraniano se opondo a forças separatistas das autoproclamadas repúblicas de Donetsk e Lugansk, que se rebelaram contra o poder central de Kiev após o golpe de Estado que derrubou o presidente eleito Viktor Yanukovich.
Apesar de várias tentativas de entendimento, da assinatura dos chamados acordos de Minsk e de uma série de regimes de cessar-fogo, os confrontos seguem na região, com as partes em conflito trocando frequentes acusações de violações da trégua.