A reunião ocorreu à margem da 74ª sessão da Assembleia Geral da ONU, em Nova York.
Rouhani criticou a organização por ficar em silêncio em meio a "agressão e terrorismo econômico" contra o Irã por parte dos Estados Unidos, bem como as ações de Israel contra palestinos, Iraque, Líbano e Síria, que Rouhani classificou como crimes.
Além disso, o presidente iraniano detalhou sua chamada iniciativa de paz de Hormuz, com o objetivo de garantir a segurança no estreito de Hormuz e nos vizinhos golfo Pérsico e golfo de Omã. Rouhani reiterou sua disposição de trabalhar em conjunto com as Nações Unidas no assunto.
Guterres, por sua vez, elogiou a iniciativa e reiterou seu apoio ao acordo nuclear com o Irã, que corre o risco de entrar em colapso desde a retirada unilateral dos EUA no ano passado.
A segurança na área do estreito de Hormuz se deteriorou em junho, quando vários ataques separados envolvendo petroleiros ocorreram no golfo Pérsico e no golfo de Omã. Os Estados Unidos alegaram que o Irã estava por trás dos incidentes, aumentando sua presença militar na área, enquanto Teerã negou qualquer irregularidade.
Além disso, Teerã abateu um drone de vigilância dos EUA sobre a área costeira de Hormozgan, provocando ameaças dos Estados Unidos.