Além de ser considerada invasora no Parque Nacional Everglades, a píton birmanesa atacou até a morte um pelicano. A cena foi registrada por um biólogo do grupo encarregado de efetuar levantamento de espécies ameaçadas no parque, conforme reportou o veículo norte-americano WPLG Local 10.
"[Donos] de 2,7 metros de envergadura de asa, eles [os pelicanos] são a maior espécie aviária no Estado Ensolarado [referência ao Estado norte-americano da Flórida]", publicou a Comissão de Conservação de Espécies Aquáticas e Selvagens (FWC, na sigla em inglês).
Invasive Burmese python targets white pelican in Everglades WPLG Local 10 https://t.co/76JlvUjYxb pic.twitter.com/WTY4VbeiP5
— Vital Erth (@VitalErth) September 27, 2019
Píton birmanesa invasora ataca pelicano branco em Everglades [reportou o veículo] WPLG Local 10.
O Parque Nacional Everglades, que fica no sul da Flórida, sofre com a proliferação anormal de pítons birmanesas desde 2000. O aumento na população de pítons coincide com o declínio significativo da presença de espécies mamíferas no parque.
O desequilíbrio ecológico gerado por pítons birmanesas levou as autoridades a classificá-las como "espécie invasora". É difícil estimar o numero de pítons no parque, mas tudo indica que varia entre 30.000 e 300.000 pítons.
A FWC conclama os cidadãos a se alistar a um grupo encarregado de captura de pítons. Outras medidas são tomadas para tentar controlar ou exterminar a população da espécie invasora: microrádios são implantados nos indivíduos machos para levarem os biólogos às fêmeas, reportou o jornal científico Phys.
Em 2012, a importação da píton birmanesa foi inclusive proibida pelo Departamento do Interior dos EUA.