O déficit primário acontece quando um país não consegue gerar recursos que superem seus gastos durante um período, ou seja, resultado negativo das contas, sem considerar os juros da dívida pública.
O resultado melhor, em comparação ao agosto de 2018, foi graças à redução de R$ 5 bilhões das despesas totais, em termos reais (descontada a inflação).
De janeiro a agosto, o Governo Central registrou déficit primário de R$ 52,124 bilhões, contra R$ 58,739 bilhões no ano passado.
As despesas do governo central superaram as receitas em R$ 16,852 bilhões no mês passado. Descontada a inflação, o resultado representa uma melhora de 17,1% em relação ao déficit de R$ 19,657 bilhões apresentado em agosto do ano passado. #ÉdaSuaConta #Transparência pic.twitter.com/ZH3srWQYP1
— Tesouro Nacional (@TesouroNacional) September 27, 2019
Segundo o governo, a redução do déficit primário no acumulado do ano decorreu da redução das despesas discricionárias (não obrigatórias), que em 2019 foram R$ 13,2 bilhões inferiores à do mesmo período de 2018 e do aumento das receitas líquidas que tiveram elevação de R$ 1 bilhão.
Em 12 meses encerrados em agosto, o déficit primário chegou a R$ 115.220 bilhões (valores reais, ou seja, descontada a inflação), correspondente a 1,61% do Produto Interno Bruto (PIB). Para este ano, a meta do governo é de déficit primário de R$ 139 bilhões, 1,94% do PIB, informou Agência Brasil.