Entre os alvos das sanções estão sete autoridades da Direção Geral de Contrainteligência Militar (DGCIM), Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin) e o Escritório Nacional contra o Crime Organizado e Financiamento ao Terrorismo (Oncdoft).
Os venezuelanos seriam Néstor Blanco Hurtado (DGCIM), Rafael Blanco Marrero (DGCIM), Carlos Calderón (Sebin), Alexis Escalona Marrero (Oncdoft), Rafael Antonio Quintero (Sebin), Alexander Granko Artega (DGCIM) e Hannover Guerrero Mijares (DGCIM).
As medidas restritivas incluem a proibição de viajar e o congelamento de seus bens, conforme publicou em nota o Conselho Europeu. A decisão de hoje eleva para 25 o número total de venezuelanos sujeitos a sanções por parte da União Europeia.
Os funcionários venezuelanos estariam envolvidos em violações dos direitos humanos, segundo a UE. Alguns deles também são acusados de torturar e matar o capitão da Marinha da Venezuela Rafel Acosta Arévalo.
Histórico de sanções
A Venezuela já estava sob sanções da UE desde 2017, que restringiam seu acesso a armamentos e "equipamentos usados para repressão interna".
Segundo o bloco europeu, as medidas restritivas seriam uma resposta ao "desmantelamento das instituições democráticas no país", contra o suposto governo ditatorial de Maduro.
Por sua parte, os Estados Unidos têm pressionado a UE a adotar um tom mais crítico contra Caracas.
Neste mês, o representante especial dos EUA para o país caribenho, Elliott Abrams, disse a jornalistas que pediu para a "UE se unir aos EUA em sua pressão" sobre o governo Maduro, já que "eles não querem deixar o poder", publicou a Reuters.