A informação foi dada à Sputnik neste sábado pelo segundo secretário da embaixada indiana em solo russo, Sunayna Gahlot.
Na sexta-feira, Khan se dirigiu à Assembleia Geral da ONU, dizendo que o Paquistão reagiria aos desenvolvimentos na parte indiana da região da Caxemira. Ele ressaltou que Islamabad lutaria pela Caxemira, acrescentando que "quando potências nucleares lutam até o fim, as consequências irão muito além das suas fronteiras".
"O registro do Paquistão como epicentro do terrorismo global foi testemunhado na ONU. O Paquistão não recebeu apoio da comunidade internacional", afirmou Varma, citado por Gahlot à Sputnik.
A situação na Caxemira tem sido consistentemente tensa em meio a reivindicações conflitantes de soberania da Índia e do Paquistão. A crise se aprofundou no início de agosto, quando Nova Déli decidiu anular o status especial do estado de Jammu e Caxemira, administrado pela Índia, e colocá-lo sob controle federal direto.
Anteriormente, o território tinha desfrutado de sua própria Constituição e direitos de tomada de decisão autônomos em todas as áreas, exceto na defesa, em assuntos externos e nas comunicações. Antes da mudança, a Índia enviou tropas adicionais para Jammu e Caxemira e a colocou sob um toque de recolher.