Cerca de 9,5 milhões de eleitores são esperados nas urnas eleitorais do país, segundo um correspondente da Sputnik. Já no início do dia, 4,9 mil dentre os 7 mil locais de votação em todo o território do país já estavam abertos.
As autoridades afegãs deslocaram 72 mil agentes de segurança para os locais de votação. Isso porque o Talibã (grupo terrorista proibido na Rússia e outros países) levantou ameaças de ataques aos eleitores e bloqueio de estradas para evitar que as eleições ocorressem. O grupo considera a eleição uma farsa e conclama os afegãos a não participarem das eleições.
Em conversa com o corresponde da Sputnik uma eleitora afegã garantiu que jamais teria medo das ameaças, afirmando que estava indo às urnas para escolher o futuro dos afegãos.
A presidência do Afeganistão está sendo disputada por 15 candidatos, sendo que os favoritos são o atual presidente do país, Ashraf Ghani e o chefe-executivo Abdullah Abdullah, conforme publicou a Al-Jazeera. Ambos dividiram o poder no país ao longo dos últimos anos em um governo formado pelos Estados Unidos após denúncias de corrupção nas eleições de 2014.
Desde outubro do ano passado, os EUA e o Talibã negociam um acordo de paz. Porém, no início de setembro, Trump cancelou um encontro com lideranças do grupo após ataques em Cabul que vitimaram um soldado dos EUA.