Bijan Namdar Zanganeh disse que "é necessário que todas as empresas e instalações da indústria do petróleo estejam em alerta total contra ameaças físicas e cibernéticas", em comunicado publicado no site Shana do ministério do petróleo.
Zanganeh destacou que são necessárias precauções devido às sanções americanas e à "guerra econômica em grande escala" que a República Islâmica acusa os Estados Unidos de travar contra ela.
Washington, Riad, Berlim, Londres e Paris culpam o Irã por ataques que danificaram o setor de petróleo saudita em 14 de setembro e forçaram o maior exportador de petróleo do mundo a reduzir drasticamente a produção.
Teerã negou qualquer ligação com os ataques, que foram reivindicados pelos rebeldes Houthis no Iêmen. O Irã apoia os rebeldes contra uma coalizão liderada pela Arábia Saudita que luta contra os Houthis desde 2015.
Após os ataques, o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou que estava preparando uma resposta. Vários dias depois, ele endossou a restrição militar, sinalizando sua preferência por intensificar uma campanha de "pressão máxima" por meio de sanções econômicas.
O Irã negou notícias da imprensa em 21 de setembro de que suas instalações de petróleo foram afetadas por um ataque cibernético.