As gravações, que foram transmitidas pela Press TV no domingo (29), mostram o porta-voz do grupo rebelde, Yahya Saree, explicando os detalhes da operação militar, apelidada de "Vitória de Deus", bem como imagens de ataques contra veículos militares, vans danificadas, combatentes capturados e uma grande quantidade de armas apreendidas.
A ofensiva começou há alguns dias, mas diz-se que foi planejada por vários meses. Três brigadas lideradas pela Arábia Saudita foram finalmente levadas a uma grande emboscada, afirmou o porta-voz. A batalha contra as brigadas, com cerca de 7.000 homens no total, ocorreu em solo iemenita perto da fronteira com a província saudita de Najran.
"Mais de 200 [soldados sauditas] foram mortos em dezenas de ataques enquanto tentavam fugir ou se render", disse Saree durante a coletiva de imprensa, complementando que mais de 2.000 foram capturados.
O porta-voz declarou que este foi o maior ataque desde 2015, quando uma coalizão liderada por Riade iniciou sua campanha de bombardeios na região. Anteriormente, Saree já havia relatado que, durante este ataque, três brigadas sauditas caíram nas mãos do movimento rebelde iemenita.
Ao mesmo tempo, a Arábia Saudita não fez nenhuma declaração sobre as afirmações dos rebeldes.
Ataques a refinarias
O relato sobre a operação militar chega duas semanas depois que duas refinarias na Arábia Saudita foram atacadas por vários drones em uma ofensiva reivindicada pelos rebeldes ieministas, mas atribuída sem provas ao Irã pelos EUA e outros países ocidentais.
Na semana passada, o movimento houthi anunciou o fim dos ataques de drones à Arábia Saudita e expressou a esperança de que o reino responderá de forma recíproca.