A ofensiva contra as instalações petrolíferas aconteceu no dia 14 de setembro. Os houthis, que são apoiados por Teerã, reivindicaram responsabilidade pela ação. Os Estados Unidos e a Arábia Saudita, no entanto, acusam os iranianos de estarem por trás do ataque.
Os sauditas lideram uma coalizão que luta ao lado do governo do Iêmen na guerra civil do país desde 2015.
O Irã, por sua vez, nega participação na ofensiva e diz que qualquer ação de retaliação contra o país terá como resultado uma guerra.
'Apoio espiritual e político'
O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores iraniano, Abbas Mousavi, disse que as acusações contra Teerã são "infundadas", segundo publicado pela agência AP. O funcionário acrescentou que o Irã apoia os houthis por meios "espirituais e políticos". Segundo ele, um "cessar-fogo e o diálogo" são as únicas maneiras para salvar a Arábia Saudita.
O ataque contra as refinarias sauditas aumentou a tensão entre Washington e Teerã, que estão em crise desde que o presidente americano, Donald Trump, decidiu sair do acordo nuclear assinado em 2015 entre o Irã e potências mundiais. Após deixar o pacto, os EUA aplicaram novas sanções contra Teerã.