Durante uma exibição feita pelos projetistas do B-1B, foram demonstradas modificações na cabine da aeronave. A mudança permitirá ao B-1B carregar até quatro armas de longo alcance hipersônicas, ou seja, capazes de voar cinco vezes mais rápido que a velocidade do som.
Comentando as mudanças, o general da Força Aérea dos Estados Unidos, Timothy Ray, afirmou que além dos projéteis de longo alcance, as mudanças na parte externa do avião permitirão ao B-1B carregar o armamento habitual.
O general também disse que os EUA continuarão operando com seus bombardeiros B-1, B-52 e B-2 enquanto o país não tiver número suficiente de bombardeiros B-21 Raider, ou seja, 100 unidades.
"Eu preferiria que todos eles tivessem fixadores rígidos externos [de armamentos] para alguma carga e um compartimento de bombas ampliado. Os fixadores externos poderiam carregar armas supersônicas menores, bem como mísseis JASSM [míssil ar-terra], JASSM ER [míssil ar-terra de grande alcance] e LRASM [míssil de longo alcance antinavio]", publicou a fala do general a revista americana National Interest.
De acordo com o tenente-coronel do Comando de Ataque Global da Força Aérea dos EUA, Dominic Ross, as mudanças farão com que o B-1B carregue tanto armas supersônicas de cerca de duas toneladas, como outras menores.
Novas armas
Para além dos bombardeiros, a Força Aérea dos EUA também tem focado em dois grandes programas. O primeiro é a Arma Hipersônica de Ataque Convencional (HCSW) e a Arma de Resposta Rápida de Lançamento Aéreo AGM-183A.
Além disso, um veículo hipersônico em forma de cunha chamado de Tactical Boost Glide (TBG), com uma velocidade de mach 7 também está em fase de desenvolvimento.