O traficante Victor Hugo Diaz Morales disse que, com a ajuda de Tony Hernández, transportou mais de 140 toneladas de cocaína por Honduras entre 2004 e 2016. Diaz disse que Hernández pediu o dinheiro, explicando que, com seu irmão no cargo, ele poderia fazer conexões dentro do governo para ajudar o tráfico de drogas.
Os promotores dos EUA alegam que Hernández capitalizou suas conexões com o governo para transportar toneladas de drogas, que tinham como destino final os EUA, pelo país. O presidente Juan Orlando Hernández, que está em seu segundo mandato, foi anteriormente presidente do Congresso.
Os promotores alegam que Juan Orlando Hernández recebeu pelo menos US$ 1,5 milhão do tráfico de drogas para sua campanha de 2013. Em troca, a droga atravessou o país sem interferência do governo, afirma a promotoria.
O presidente negou veementemente as alegações, observando que durante seu mandato foi aprovado um acordo que permitiu a extradição de traficantes para os EUA. Ele diz que essa é a razão pela qual os traficantes estão buscando vingança agora com falsas alegações.
"O julgamento de Juan Antonio sem dúvida será usado como uma plataforma para estes criminosos buscarem vingança", afirmou, adicionando esperar que testemunhas deem declarações sem fundamentos que "beirem o absurdo".
Juan Orlando Hernández foi nomeado co-conspirador no caso de seu irmão Tony Hernández, mas não é formalmente acusado.