Al Mismari observou que 43 terroristas foram eliminados durante os quatro ataques aéreos realizados pelas forças da Africom contra as posições do grupo terrorista Daesh (proibido na Rússia e em outros países).
"Unidades do Exército Nacional da Líbia e forças auxiliares da aviação eliminaram 26 mercenários e terroristas nas proximidades de Murzuk, que escaparam dos ataques do Comando do Exército dos Estados Unidos para a África (Africom)", disse ele para a imprensa.
Os ataques foram realizados nas proximidades de Murzuk e na área do Aeroporto Internacional de Sebha.
O porta-voz militar disse que o Exército Nacional da Líbia continuará suas operações contra grupos terroristas em todas as partes da Líbia.
A Líbia continua envolvida em uma crise desde 2011, em função de confrontos violentos entre facções rivais, surgimento de grupos jihadistas e facções envolvidas no tráfico de imigrantes da África para a Europa.
Desde o final de março de 2016, em Trípoli, foi instalado o Governo de Unidade Nacional, reconhecido pelo Conselho de Segurança da ONU e presidido por Fayez al Sarraj.
No entanto, esse governo não conta com o apoio da Câmara dos Deputados, um parlamento unicameral com sede na cidade de Tobruk, que proclamou seu próprio governo, apoiado pelo Exército Nacional da Líbia sob o comando do marechal Khalifa Haftar.
No início de abril a Líbia entrou em mais uma fase de violência depois que Khaftar ordenou uma ofensiva contra Trípoli para "libertá-la de terroristas".