De acordo com a investigação da Polícia Federal, o ministro seria o comandante do esquema de desvio de recursos públicos por meio de candidaturas femininas de fachada nas últimas eleições.
O ministro do Turismo foi indiciado nesta semana por suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa —com pena de cinco, seis e três anos de cadeia, respectivamente. Outros 10 também foram indiciados pelo esquema nesta sexta-feira, mas não tiveram seus nomes revelados pela PF.
A suspeita é de que quatro candidatas pelo PSL no ano passado teriam sido usadas como laranja para burlar a exigência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de que os partidos destinem 30% dos recursos do fundo de campanha para candidaturas femininas.
Desde que a investigação eclodiu em fevereiro, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) tem afirmado que iria esperar as conclusões da Polícia Federal para ter uma definição sobre o futuro do ministro. Marcelo Álvaro Antônio, por sua vez, tem negado as acusações.