Segundo as autoridades locais, a embarcação remonta ao período do Império Romano.
De acordo com a vice-presidente do Conselho e ministra da Cultura, Patrimônio e Política Linguística de Maiorca, Bel Busquets, essa é a primeira investigação arqueológica subaquática na ilha espanhola coordenada por uma equipe das ilhas Baleares, segundo o tabloide Daily Star.
Nos destroços, foram encontradas 93 ânforas de estilo greco-romano. Os especialistas acreditam que a embarcação estava transportando azeite , vinho e um molho de tomate e peixe, chamado de garum, utilizado com tempero pelos antigos romanos.
"No que diz respeito à arquitetura naval, o naufrágio de Palma é um dos mais bem preservados do baixo Império Romano em todo o Mediterrâneo", afirmou Bel Busquets.
Além disso, os especialistas acreditam que o navio não tenha sofrido qualquer tipo de evento violento antes do naufrágio, já que se encontra em excelente estado de conservação.
Os restos arqueológicos indicam que o naufrágio não ocorreu devido a tempestade ou ataque causado por um inimigo.