O autor do artigo qualifica o TOS-1 Buratino como uma das "armas explosivas mais devastadoras, à exceção das armas nucleares táticas". Segundo o autor, o sistema TOS-1 não tem análogos no Exército dos EUA.
Embora os americanos tenham diversos sistemas de lançamento múltiplo de foguetes, como o M142 HIMARS, usado em bombardeios no Iraque, todos eles são armas levemente blindadas destinadas ao fogo indireto de longo alcance.
"[Nos EUA] este tipo de artilharia geralmente usa munições de fragmentação ou convencionais e não incendiárias. O Exército russo, no entanto, utiliza sistemas de lança-foguetes de longo alcance […] capazes de usar ogivas incendiárias", escreve o autor, especificando que os EUA usam munições termobáricas apenas em pequenos sistemas portáteis, bem como em bombas pesadas lançadas do ar.
Poderoso armamento russo
Em contraste com o relativamente baixo poder de fogo dos sistemas americanos, a publicação destaca que o TOS-1 Buratino, usado no Afeganistão, Iraque e Síria, é destinado a destruir posições fortemente fortificadas do inimigo.
Além disso a publicação refere que o sistema colocado nem serviço em 2001, o TOS-1A Solntspyok, tem tem uma mira automática e um alcance bastante longo, 6 km, o que lhe permite lidar com a maioria dos meios antitanque.
O autor descreve o efeito da explosão das ogivas deste lança-foguetes como "temível", explicando que o número reduzido de tubos de lançamento (24) permite utilizar foguetes mais pesadas do que a versão básica.