A prática viola as regras do serviço para chegar a públicos maiores.
“Na eleição brasileira do ano passado houve a atuação de empresas fornecedoras de envios maciços de mensagens, que violaram nossos termos de uso para atingir um grande número de pessoas", disse o gerente, citado pelo jornal Folha de S.Paulo.
Segundo Supple, o WhatsApp está investigando grupos com muitas pessoas, que podem ser acessados por links públicos.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) proíbe a utilização de automatização, como softwares de disparos em massa.
Ben Supple admitiu que o aplicativo de mensagens pode influenciar processos eleitorais.
"Sabemos que eleições podem ser vencidas ou perdidas no Whatsapp", disse.
Reportagens publicadas pela Folha de S.Paulo durante o ano de 2018 revelaram que empresários impulsionaram disparos de mensagens por Whatsapp contra o então candidato do PT, Fernando Haddad.
Em março deste ano, foi o próprio candidato petista que foi multado pelo TSE por ter impulsionado um site com ataques a Bolsonaro.