O líder supremo da república islâmica declarou que seu país escolheu trilhar o caminho do átomo pacífico.
"Embora pudéssemos ter ido nessa direção, entendemos que o uso dessa arma é estritamente proibido e por isso que não temos motivos para investir em criação e armazenamento desse tipo de armas", disse Khamenei citado em seu site.
Os países ocidentais vem pressionando o Irã com objetivo de impedir que o país construa uma bomba nuclear. O governo iraniano, no entanto, enfatizou repetidas vezes não ter planos e que o seu uso do átomo é estritamente pacífico.
Em julho de 2015, o Irã e seis mediadores internacionais - Rússia, Estados Unidos, Reino Unido, China, França e Alemanha - assinaram o Plano de Ação Conjunto Global (JCPOA), que estabeleceu uma série de limitações ao programa nuclear iraniano de modo a excluir uma possível dimensão militar da pesquisa, em troca do levantamento de sanções internacionais.
Em maio de 2018, os EUA quebraram o acordo e voltaram a impor sanções contra o Irã, alegando que o país ainda estaria desenvolvendo armas nucleares.
Um ano após a retirada dos Estados Unidos do JCPOA, o Irã começou a reduzir gradualmente o cumprimento de seus compromissos nucleares, alegando falta de iniciativa de outros signatários para combater as restrições dos EUA.