O presidente equatoriano, Lenin Moreno, declarou nesta terça-feira (8) o toque de recolher após quase uma semana de violentos protestos anti-austeridade que eclodiram no país latino-americano.
Moreno já havia declarado na última quinta-feira um estado de emergência em todo o país após as manifestações, além de mudar temporariamente a sede do governo para a cidade costeira de Guayaquil.
O decreto de terça-feira seguiu os últimos confrontos entre policiais e manifestantes em torno do edifício do Congresso do Equador na capital Quito.
Manifestantes chegaram a conseguir invadir o prédio da Assembleia Nacional do Equador, na capital Quito, nesta terça-feira. Os policiais reagiram com bombas de efeito moral e conseguiram retirar os manifestantes posteriormente. O prédio estava vazio, sem funcionários e parlamentares.