O porta-voz da Marinha dos EUA, Colleen O'Rourke, confirmou ao portal Stars and Stripes que o destróier de US$ 7,8 bilhões (R$ 32 bilhões) deveria atingir sua capacidade total no último mês.
"Embora os testes dos sistemas de combate tenham progredido significativamente, o Zumwalt continua trabalhando com a integração de primeira classe e testes de bordo", afirmou O'Rourke.
A entrega do destróier está seguindo uma estratégia de fases, com o casco e a instalação mecânica e de engenharia sendo concluídos pela General Dynamics Bath Iron Works, enquanto que os testes são realizados na costa leste e a ativação do sistema de combate na Califórnia pelas empresas de defesa Raytheon e BAE Systems.
A diretora de aquisições da Auditoria-Geral dos EUA (GAO), Shelby Oakley, afirmou que os "atrasos continuam derivando dos mesmos e diversos problemas que a Marinha enfrenta com o projeto há algum tempo". Em abril, a Marinha ainda estava trabalhando para corrigir 320 "deficiências graves" na embarcação.
Segundo a Marinha dos EUA, o Zumwalt é o "maior e mais avançado dispositivo de combate de superfície do mundo" e será capaz de realizar "diversos tipos de missões".
O projeto foi iniciado pela Marinha norte-americana nos anos 2000, com a promessa de desenvolver um grande destróier composto por 95 tripulantes ao invés de 300, graças à automação, adequando o espaço e a capacidade de geração de eletricidade para desenvolver um canhão elétrico e armas a laser.