"O incidente aconteceu mesmo, [mas] houve um erro", afirmou o policial de Grabagan, Ali Kantha, citado pelo portal The Jakarta Post.
Tudo começou quando Sunarto, de 40 anos de idade, um morador da vila de Gesikan, no distrito de Grabagan, foi declarado morto após um acidente de moto letal no distrito de Brondong, na província indonésia de Java Oriental, na segunda-feira (7).
Um motociclista morreu no acidente e não tinha nenhum documento de identificação.
O piloto de moto estaria tão gravemente ferido que o seu corpo estava irreconhecível. Como a motocicleta estava registrada no nome de Sunarto, o dono da moto foi identificado como piloto.
A polícia de Brondong imediatamente contatou a polícia de Grabagan para que a família de Sunarto soubesse do acidente.
As autoridades enviaram o corpo para a família de Sunarto ao meio-dia, e a família então conduziu o funeral.
"Mesmo quando os familiares lavaram o corpo, eles não conseguiram dizer que o corpo não era de Sunarto [devido aos ferimentos graves]", acrescentou o policial Ali.
O corpo foi enterrado e a cerimônia foi concluída três horas depois da chegada do cadáver.
Sete horas depois, Sunarto, para surpresa de sua família, voltou para casa.
Sunarto disse que a pessoa enterrada não era ele, mas um homem chamado Wariim, um morador da aldeia Jarum, no distrito de Semanding. Ele destacou que estava ouvindo dos seus amigos no trabalho o anúncio de sua morte.
"Sunarto disse que estava em dívida com o falecido, um conhecido. Como fiança, ele havia dado sua motocicleta. Isso foi há três meses", disse Ali.
"Depois, o acidente aconteceu na segunda-feira e, como a vítima ficou gravemente ferida, foi muito difícil reconhecê-la. Entretanto, a vítima não tinha qualquer documento de identificação. Portanto, a polícia entrou em contato com a família [da pessoa] sob quem a motocicleta estava registrada e disse a eles que o [dono] tinha morrido", detalhou o policial Ali.
Tanto Sunarto quanto Wariim estavam trabalhando no distrito de Brondong, em Lamongan. Sunarto como pedreiro, Wariim – como motorista.
A polícia afirmou que o erro de comunicação foi resolvido pelas duas famílias. A família de Wariim decidiu não retirar o cadáver da cova.
"Os familiares não fizeram um alarido sobre o erro de sepultamento; eles apenas exigiram que a lápide fosse substituída por uma com o nome da vítima", concluiu o policial.