O comandante do avião desaparecido, Zaharie Ahmad Shah, tem estado sob intenso escrutínio, com alguns sugerindo que ele realizou uma missão suicida, depois de alegadamente "praticar" a rota em um simulador de voo em casa, escreve o tabloide britânico Express.
Contudo, o copiloto Fariq Abdul Hamid também foi relatado em dois documentários, que revelaram uma suposta violação das regras de voo ao ter convidados na cabine de pilotagem e ao fumar no meio do voo.
O documentário questiona "o caráter e o profissionalismo do jovem de 27 anos" que convidou duas mulheres, Jonti Roos e Juan Maree, para a cabine da aeronave durante um voo de uma hora de Phuket (Tailândia) para Kuala Lumpur (Malásia).
Violação das regras
As mulheres tiraram selfies e afirmaram que ficaram durante todo o voo na cabine de voo, incluindo a decolagem e a aterrissagem.
"Durante todo o voo [os pilotos] estiveram conversando conosco e, na verdade, eles estavam fumando durante todo o voo, o que eu não acho que eles tenham permissão para fazer […] eles estavam praticamente virados o tempo todo em seus assentos falando conosco", disse Roos em 2014.
A Malaysia Airlines falou em uma declaração de 2014 sobre essa afirmação, comentando que tinha conhecimento das alegações e que levava as denúncias a sério.
Para o especialista em aviação David Gleave, da Universidade de Loughborough (Reino Unido), esta conduta é questionável, mas não suspeita.
Envolvimento no sumiço do avião
Outra pista de que o copiloto possa ter estado envolvido no acidente foi que seu telefone estava ligado no meio do voo.
"É muito incomum para a tripulação ter seus telefones ligados quando estão em altitude […] E para um dos membros da tripulação ter seu telefone ligado e tentar transmitir uma mensagem sugeriria algo desagradável", sugere advogado de aviação James Healy-Pratt.
No entanto, outros disseram que ele também poderia ter ligado seu celular para fazer um pedido desesperado de ajuda.
Em 8 março de 2014, o avião do voo MH370 desapareceu dos radares 40 minutos após deixar o aeroporto de Kuala Lumpur com destino a Pequim com 239 pessoas a bordo. Apesar de vários destroços que pertenceriam ao avião terem sido encontrados no litoral de ilhas do oceano Índico, a procura pela aeronave foi finalizada em 2018.