O fenômeno foi identificado entre os meses de agosto e setembro, quando o telescópio observava o centro da galáxia.
"O telescópio filmou duas estrelas de nêutrons muito próximas uma da outra. Durante a observação, identificamos uma explosão termonuclear em uma delas", declarou o porta-voz.
O novo telescópio espacial é destinado a estudar os aglomerados de galáxias, buracos negros e coletar informações sobre a natureza da matéria escura.
Antes disso, a Roscosmos havia anunciado que o telescópio espacial Spektr-RG, em sua órbita em torno do Sol, atingirá o seu ponto ótimo de funcionamento, a 1,5 milhões de quilômetros da terra, no dia 21 de outubro, e iniciará os trabalhos de observação permanente no dia 3 de novembro.
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Em quatro anos, o telescópio fará 3 observações neste ponto. A pedido da comunidade científica mundial, mais dois anos e meio serão dedicados à observação ocasional de diferentes objetos no Universo.
Projeto espacial teuto-russo
O Spektr-RG é resultado da cooperação entre a Rússia e a Alemanha, cujo objetivo foi criar um observatório astrofísico no espaço para estudar o Universo através da irradiação de raios X.
O observatório irá desenhar um "mapa" completo do Universo visível, no qual estarão identificados todos os grandes aglomerados de galáxias.
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Concebido pelo Instituto russo Lavochkin, o observatório espacial Spektr-RG tem dois telescópios. Um deles, o eRosita, opera com raios X e foi desenvolvido pelo Instituto Max Planck de Física Espacial da Alemanha.
O segundo, ART-XC, foi desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas Espaciais da Rússia e construído pelo Instituto de Física Experimental da Rússia, na cidade de Saratov.