Segundo um briefing realizado por Reinaldo José de Almeida Salgado, secretário de Negociações Bilaterais na Ásia, Pacífico e Rússia do Ministério de Relações Exteriores do Brasil, Bolsonaro pretende concluir acordos de livre comércio entre o Mercosul e Cingapura e entre o bloco e a Coreia do Sul até o próximo ano.
Em entrevista à Sputnik Brasil, Fausto Godoy, ex-embaixador do Brasil em países asiáticos e professor de Relações Internacionais da Escola Superior de Propaganda e Marketing de São Paulo (ESPM-SP), a visita de Bolsonaro à Ásia demorou para acontecer.
"Essa visita do presidente Jair Bolsonaro é mais do que tardia, esses laços deveriam ter sido mantidos sempre. Nós não deveríamos ter mantido nenhum percalço com relação ao nosso entendimento da China. Não só a China como também o Japão", disse.
Fausto Godoy atribui a fala ao fato da China ser o principal parceiro econômico brasileiro.
"O primeiro parceiro comercial do Brasil não são os Estados Unidos, não é a Europa, é a China", afirmou.
Segundo Godoy, o Brasil está preso a relações comerciais que não correspondem à época que vivemos.
"O mundo entrou no século XXI e o mundo do século XXI foi para a Ásia. E o mundo que foi para a Ásia no século XXI é o mundo da tecnologia, da nova rota da seda, esse mundo que nós aqui estamos muito longe. Nós somos muito atados a um mundo que está morrendo", completou.