Indignados com um recente ataque a um líder das manifestações contra as autoridades locais e de Pequim que já duram quase 5 meses, um grupo de parlamentares começou a gritar e a exibir cartazes representando Lam com as mãos sujas de sangue, levando à sua remoção por guardas e à suspensão dos trabalhos no parlamento, informou a agência AP.
Na última quarta-feira, Lam já havia sido forçada a abandonar um discurso político anual no Parlamento de Hong Kong, depois divulgando-o pela televisão.
Manifestantes de Hong Kong querem humilhar e derrubar o governo, diz premiê de Cingapura https://t.co/BSrSyzHjyA pic.twitter.com/xWXzW4byzX
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) October 16, 2019
As confusões no legislativo e um ataque realizado por agressores com martelos e facas a Jimmy Sham, na noite de ontem, voltam a aumentar as tensões na cidade já profundamente abalada por distúrbios desde junho, motivados por um polêmico projeto de lei de extradição.
Embora a proposta que deu início às manifestações no território chinês já tenha sido derrubada, no momento, deputados do parlamento recentemente restituído pressionam o executivo para atender a outras demandas colocadas em pauta pelos manifestantes nos últimos meses, incluindo sufrágio universal e uma investigação independente de supostos casos de uso excessivo da força por parte da polícia.