O veículo foi produzido pela empresa norte-americana General Dynamics Land Systems (GDLS), trazendo consigo inovações que lembram um pouco os armamentos desenvolvidos ainda durante a Guerra Fria.
Conforme noticiou canal de TV americano Fox News, o Stryker A1 IM SHORAD, portador de mísseis antiaéreos, foi também desenvolvido para confrontar a "ameaça russa", assim como competir com a capacidade de rápida mobilização das forças terrestres de Moscou.
Segundo a mídia americana, a primeira diferença entre o Stryker A1 IM SHORAD e as versões anteriores dos Strykers está no seu canhão de 30 mm instalado em sua torre.
Além do Stryker A1 IM SHORAD, uma outra versão foi lançada sem os mísseis antiaéreos, o Stryker A1 Medium Caliber Weapon System (MCWS).
O armamento tem um alcance duas vezes maior que a metralhadora M2.50, usada nos veículos antecessores.
Em um vídeo publicado pela GDLS no YouTube, é possível ver o Stryker A1 IM SHORAD em ação.
Poder antiaéreo
O Stryker A1 IM SHORAD é munido com dois tipos de mísseis, que deverão ser usados para a melhor proteção do veículo e de unidades de infantaria frente a ameaças aéreas.
Esta característica é peculiar, visto que nas últimas décadas os EUA empregaram maior esforço no desenvolvimento de veículos contra grupos terroristas, geralmente desprovidos de meios aéreos.
Desta forma, a inovação no novo modelo Stryker foi pensada para combater exércitos regulares apoiados por drones, caças, helicópteros e armados com mísseis.
Em princípio, todos estes armamentos podem ser abatidos pelo Stryker A1 IM SHORAD, desde que não estejam voando a longa distância.
Torre
Segundo os desenvolvedores do veículo, tanto os movimentos da torre do Stryker A1 como os seus armamentos são controlados a partir de consoles remotos. Esta seria uma tendência nos novos veículos blindados desenvolvidos em diferentes países do mundo.
"Não é uma torre tradicional. A sua plataforma de armas rotativa é controlada remotamente de dentro do veículo", disse Kendall Linson, executivo da GDLS.
Apoio à infantaria
Uma vez no campo de batalha, o Stryker A1 será usado para dar cobertura e apoio às tropas de infantaria. Criando um escudo antiaéreo, os grupos de assalto por terra do Exército americano estariam mais protegidos ao combater com o novo Stryker.
Além disso, o veículo também é munido com armamento a laser, o que permite inseri-lo em um cenário de guerra do século XXI.