Segundo um documento publicado no site do Banco Central da Venezuela, a atividade não petroleira se reduziu em 27,3%, enquanto a atividade petrolífera caiu 19,1% no período de janeiro a março contra o mesmo período do ano de 2018.
Entre os setores que não formam parte dos rendimentos do petróleo, como o mineiro, se registrou um retrocesso de 35,7% no primeiro trimestre de 2019.
Desde 2016, a inflação na Venezuela esteve marcada por aumentos abruptos.
De acordo com as últimas cifras publicadas pelo Banco Central, o país registrou entre janeiro e setembro 4.679,5% de inflação acumulada.
No mês de setembro a inflação foi de 52,2%, superior à do mês de agosto, de 34,6%, enquanto em junho o índice nacional de preços ao consumidor registrou um aumento de 19,4%.
O Banco Central da Venezuela começou a fornecer cifras oficiais novamente este ano.
Entre 2013 e 2019 o Banco Central da Venezuela não apresentou as habituais informações anuais sobre a situação econômica do país, e foi em maio que finalmente foram conhecidos os detalhes oficiais da hiperinflação na Venezuela e sobre a queda do Produto Interno Bruto.
De acordo com esse material, a queda do PIB começou no fim do ano de 2014, com a diminuição dos preços do petróleo, mas se agravou em 2017, depois das sanções do governo dos EUA contra a indústria petroleira.