Arqueólogos escavaram um trecho de 220 metros de extensão de rua que se estende do tanque de Siloé (localizada a sudeste das muralhas da Cidade Velha de Jerusalém) até o Monte do Templo.
No decurso das escavações, debaixo das pedras do pavimento, os arqueólogos encontraram mais de 100 moedas datadas entre 17 e 31 d.C., o que prova que a passarela foi criada durante o reinado de Pôncio Pilatos, que governou a província romana da Judeia entre os anos de 26 a 36 d.C.
De acordo com a Bíblia, foi justamente no tanque de Siloé que Jesus Cristo curou um cego. Pesquisadores acreditam que a rua, que une dois importantes santuários para judeus e cristãos, tenha sido usada pelos peregrinos.
Сonstrução da rua
A rua foi originalmente descoberta em 1894 e tinha 600 metros de comprimento e 8 metros de largura. O beco foi pavimentado com grandes placas de pedra de calcário.
Estima-se que cerca de 10 mil toneladas de rocha foram utilizadas. Na tradição cristã, Pôncio Pilatos pronunciou a sentença de morte de Jesus Cristo, seguindo as exigências da multidão.
Também é possível que Pôncio Pilatos, conhecido por ser brutal, tenha ordenado a construção da rua para reduzir a agitação entre os habitantes de Jerusalém, para enfatizar a conexão da cidade com o Império Romano ou para imortalizar seu nome com grandes construções.