Conforme publicado pela agência, as forças turcas não possuem armas químicas e também não há meios de descarte ou munição, afirmou a agência, segundo o ministro turco Hulusi Akar.
A declaração vem em reposta a alegações de que as forças turcas usaram fósforo branco durante a operação em Ras al-Ain, o que o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, negou. O uso do fósforo branco é considerado um crime de guerra e foi banido pela Convenção sobre a Proibição de Desenvolvimento, Produção, Armazenamento e Uso de Armas Químicas (CWC, na sigla em inglês), da qual a Turquia é signatária.
Imagens e vídeos publicados na quarta-feira passada pelo chefe da assessoria de imprensa das Forças de Defesa da Síria (FDS), Mustafa Bali, entre outros, mostram crianças em hospitais com queimaduras incomuns na pele com a legenda "suspeitamos que armas não convencionais estejam sendo usadas contra combatentes da FDS".
Erdogan se encontrou com jornalistas após concordar em suspender a operação Fonte de Paz, e negou a acusação, dizendo estar confiante de que as forças turcas não utilizaram armas químicas.
Em 9 de outubro, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou o lançamento da operação Fonte de Paz no norte da Síria. A ofensiva faz parte do objetivo de Ancara é criar uma zona segura na fronteira e limpar sua área fronteiriça de milícias curdas consideradas terroristas pela Turquia.
No início da semana passada, o vice-presidente dos EUA, Mike Pence, anunciou um cessar-fogo no norte da Síria, após longas conversas com Erdogan em Ancara. Os lados concordaram que um cessar-fogo de 120 horas seria colocado em vigor no nordeste da Síria para permitir a retirada das forças lideradas pelos curdos. Ancara e os curdos se acusaram de violar a trégua.