Anteriormente, o secretário de Defesa dos EUA, Mark Esper, declarou que os cerca de 1.000 militares americanos que estão sendo retirados do norte da Síria irão para o Iraque, mas, como foi destacado em uma declaração do serviço de imprensa das forças militares iraquianas, eles não receberam permissão para fazê-lo.
"[Eles] receberam permissão para entrar na região do Curdistão iraquiano apenas para deixar o Iraque [...] As tropas americanas não receberam nenhum consentimento para ficar no Iraque", diz o comunicado do serviço de imprensa das forças militares do Iraque citado pela Sputnik.
Em 9 de outubro, o presidente turco Recep Tayyip Erdogan anunciou o início da operação Fonte de Paz no nordeste da Síria contra o banido na Turquia Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK) e o Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países).
Muitos parceiros ocidentais da Turquia, incluindo os EUA, condenaram a decisão da Erdogan. Ao mesmo tempo, Washington, que anteriormente apoiava os curdos, anunciou a retirada das suas tropas.
Americanos deixam bases
Os curdos consideraram isso como uma violação dos acordos e concluíram um acordo com Damasco para uma oposição conjunta aos turcos, tendo Assad enviado tropas para a fronteira do norte e ocupado várias cidades anteriormente controladas pelos curdos, incluindo Raqqa.
Na quinta-feira (17) foi declarada uma suspensão da operação de Ancara por 120 horas e a retirada das formações curdas em uma faixa de 30 quilômetros para criar uma zona tampão, que será controlada pelos turcos.
Enquanto isso, os soldados americanos já deixaram a maioria de suas bases nas províncias de Aleppo, Hasakah e Raqqa, transferindo seu contingente para bases no Iraque.