Segundo o governo, a maioria das mortes aconteceu durante incêndios e saques em meio aos cinco dias de protestos no país. Mais da metade das 16 regiões do Chile segue sob estado de emergência e várias têm toque de recolher devido aos protestos.
O presidente chileno, Sebastián Piñera, que chegou a dizer declarar que estava "em guerra" contra as manifestações, tentou se reunir com líderes de partidos mas parte da oposição decidiu não participar do encontro.
Conforme publicado pela agência AP, o subsecretário do Interior do Chile, Rodrigo Ubilla, afirmou que os protestos mais recentes registraram 255 casos graves de violência, 95 a menos que no dia anterior.
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Ainda segundo as autoridades, os protestos estão focados em depredações contra supermercados e comércios, além de prédios públicos.
Para o governo, o Chile vive uma "ação concentrada" de grupos violentos que pretendem desestabilizar o governo.
As manifestações no Chile tiveram início após um aumento nas passagens de metrô. Apesar da suspensão do aumento, os protestos continuaram.
Entre as exigências dos manifestantes estão o aumento do salário mínimo, um sistema previdenciário mais amplo e por melhoras nos serviços públicos e diminuição nos preços dos medicamentos.