"Preferimos a paz à guerra […] Mas, no caso de ser necessária uma ação cinética ou uma ação militar, vocês devem saber que o presidente Trump está totalmente preparado para empreender essa ação", disse Pompeo à CNBC na segunda-feira (21).
Ele acrescentou que Washington "certamente" usaria poderes econômicos e "diplomáticos" antes de recorrer a medidas militares.
O secretário de Estado também se recusou a revelar a linha vermelha que levaria à ação militar contra a Turquia (um país membro da OTAN), dizendo que não quer "sair na frente da decisão do presidente sobre se deve ou não tomar a incrível iniciativa de usar o poderio militar americano".
Washington condenou a incursão turca e impôs sanções a vários ministros da Defesa, Energia e Interior turcos, bem como aos departamentos de Defesa e Energia de Ancara.
Operação militar
Os Estados Unidos e a Turquia acordaram um cessar-fogo de cinco dias em 17 de outubro para permitir a retirada das forças curdas do nordeste da Síria. Tanto Ancara como os curdos se acusaram mutuamente de violar a trégua.
O presidente turco anunciou no dia 9 de outubro o início da Operação Fonte de Paz no norte da Síria prometendo limpar a região dos combatentes curdos e de militantes do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países).
Damasco qualificou a operação como agressão, e a comunidade internacional condenou as ações de Ancara.